Assaltos a condomínios: como manter a segurança
A segurança é um dos aspectos que pesam na decisão de pessoas que optam por morar em condomínios. Sistemas de segurança em funcionamento e a portaria para controle de acesso são responsáveis por tornar os condomínios seguros enquanto moradia nas grandes cidades. Porém, assaltos a condomínios têm sido frequentemente notícia nos principais veículos de imprensa. Quadrilhas especializadas “estudam” os condomínios e aproveitam as falhas de segurança existentes para invadi-los e furtar bens no interior das unidades habitacionais.
O principal atrativo para ações de criminosos em condomínios é a possibilidade de roubar várias moradias durante uma única ação, o que consequentemente proporciona um maior “lucro” com os roubos. Mas como evitar ações criminosas em condomínios? Essa é uma pergunta de múltiplas respostas. Primeiramente, é preciso pontuar que todos precisam atuar em prol da segurança no local, inclusive moradores, que não podem “questionar” o rigor das medidas de segurança. Afinal, se ressalvas forem concedidas a moradores, a probabilidade é que essas exceções possam servir de “brechas” a invasões de bandidos.
O projeto de segurança para condomínios precisa contemplar investimentos em reformas estruturais e instalação de equipamentos de segurança, como CFTV com videomonitoramento 24h, segurança eletrônica, interfonia sem fio, controle de acesso, rastreamento, aplicativo, alarme, luzes de presença e automação.
Quais principais vulnerabilidades da segurança em condomínios?
Estrutura física inadequada
Nem sempre a preocupação com a segurança esteve presente durante a construção de condomínios, sobretudo em prédios mais antigos construídos quando os índices de insegurança não eram tão alarmantes. Então, é comum condomínios mais antigos apresentarem estrutura inadequada para garantir a segurança dos moradores.
Outra questão que pode prejudicar a segurança estrutural em condomínios é o excesso de preocupação estética de arquitetos durante a elaboração do projeto. Por priorizar a estética das construções, a segurança é negligenciada. São guaritas construídas em posições que não permitem ao porteiro ter ampla visão da rua, muros baixos, paredes de vidro que permitem a visualização do interior, entre outros erros de projeto que aumentam a vulnerabilidade das edificações.
Para garantir a segurança, o condomínio precisa apresentar em sua estrutura, no mínimo, muros e cercas em alturas que atendam às determinações do código de obras da cidade; portões duplos intertravados; guarita blindada, com banheiro e que propicie visão estratégica da rua e dos portões; e sistema passa-volume para não ser necessária a entrada de entregadores ao interior no condomínio.
Ausência de segurança eletrônica
Investir em segurança eletrônica é fundamental para garantir a segurança em condomínios. Além disso, é preciso realizar o treinamento dos funcionários para que operem os equipamentos de forma eficiente e contínua.
– Sistema de controle de acesso
Os portões de acesso são áreas estratégicas para a segurança condominial. Com portões duplos intertravados, um portão se abre somente após o fechamento do anterior, assim o veículo permanece “enclausurado” enquanto acontece a identificação do morador, para posteriormente o acesso ser liberado ao interior do condomínio.
O controle de entrada e saída de pedestres e veículos deve ser realizado através do sistema de controle de acesso, pois, dessa forma é possível ter controle e registro de todos que circulam no interior do condomínio. Visitantes, fornecedores e prestadores de serviço precisam ser previamente cadastrados para garantir a identificação durante acesso ao edifício.
– Sistema de alarme
O sistema de alarme precisa ser integrado a um sistema de monitoramento 24h, com atenção a áreas-chave, como portões, porta da guarita e porta de acesso ao prédio. O sistema deve contar com sensores, botão de pânico e alarme sonoro.
– Sistema de CFTV
O sistema de CFTV precisa cobrir todas as áreas de circulação, garagem, elevadores e portões de acesso. É importante contar com gravação local e remota
– Aplicativo
A utilização de aplicativos promove a integração entre moradores, síndico e portaria, desse modo, permite a comunicação em tempo real entre todos. Os aplicativos atualmente são excelentes ferramentas utilizadas para aumentar a segurança. Os apps apresentam diversas funcionalidades, como retransmissão das câmeras de segurança para o morador visualizá-las quando for necessário; aviso de chegada com monitoramento da portaria; botão de pânico para informar ao porteiro alguma situação de perigo; e cerca virtual do perímetro externo.
Áreas de risco no entorno
A localidade em que o condomínio está inserido também influencia na segurança. Afinal, se o bairro for inseguro, por mais que o condomínio possua um completo sistema de segurança, o condomínio e os moradores estarão vulneráveis a ações criminosas no entorno. Nessa situação, o projeto de segurança do condomínio precisa ser planejado de acordo com as especificidades da comunidade ao redor, bem como é preciso atuar em parceria com órgãos de segurança pública para pleitear maior atuação na localidade.
Acesso permitido a estranhos
Uma das táticas mais empregadas por criminosos é utilizar o disfarce de prestadores de serviço. Através da abordagem sob o pretexto da prestação de serviços em algum apartamento, os criminosos conseguem acesso às dependências do prédio. Assim, para evitar que isso ocorra, os moradores precisam informar antecipadamente ao porteiro sobre a chegada de prestadores de serviço ou visitantes e o acesso de pessoas estranhas não pode ser liberado em nenhuma hipótese.
Não cumprir medidas de segurança
Para não haver falhas de segurança, é preciso conscientização e participação de todos. O primeiro passo é fundamentar os procedimentos e registrá-los no Regimento Interno do condomínio, aprovado em assembleia. Em seguida, funcionários, moradores, fornecedores e prestadores de serviço precisam ser treinados, pois os procedimentos de segurança precisam ser sempre executados de forma adequada aos padrões estabelecidos. Exceções ou “brechas” não devem ser concedidas, e aquele que desrespeitar as regras precisa ser punido de acordo com o Regimento.
Às vezes, por excesso de confiança, porteiros permitem a entrada de algum veículo que aparentemente é de algum morador, e nesse caso, negligenciam o procedimento correto, que é autorizar a entrada somente após a devida identificação de condutor e passageiros. Condomínios já foram invadidos por criminosos que clonaram veículos de moradores e conseguiram “enganar” os porteiros, que erraram por identificar o veículo e não o morador. Ou seja, para preservar a segurança, é imprescindível seguir o procedimento padrão.
Na tentativa de invadir condomínios, outro criativo método de ação dos criminosos é utilizar “disfarces”. Morador do prédio, funcionário de concessionária, agente de saúde, entregador de encomendas, policial, oficial de justiça e corretor de imóveis. Ou seja, são várias estratégias utilizadas para conseguir executar a ação criminosa. Dessa forma, por dispor de um controlador de acesso remoto e procedimentos padronizados, a portaria remota pode ser uma boa solução para condomínios que pretendem coibir as falhas humanas que podem acontecer com um porteiro.
E se houver assalto ou roubo, o condomínio pode ser responsabilizado?
A legislação é omissa sobre a temática, contudo a jurisprudência entende que o condomínio só pode ser responsabilizado por furtos e roubos nas áreas comuns se tal responsabilidade estiver expressa na Convenção Condominial, assim como a presença de empresa de segurança privada não assegura a responsabilidade do condomínio em reparar os danos.
Em casos de roubos e furtos no interior dos apartamentos, o entendimento jurisprudencial majoritário atesta que o condomínio não responderá por qualquer reparação de danos, salvo se houver comprovação da negligência ou envolvimento de funcionários do condomínio para a ocorrência criminosa.
Invista em segurança para o seu condomínio! Conheça o APPTOHOME, um sistema completo para gestão, comunicação, segurança e automação do seu condomínio. Faça um teste gratuito aqui!
Taxa condominial: como reduzir
No atual cenário de crise econômica no Brasil, com aumento do índice de desemprego e moradores com dificuldades financeiras, igualmente, a redução do valor da taxa condominial tem sido frequentemente pleiteada em condomínios. O orçamento condominial abrange despesas como folha de pagamentos, encargos, contas de energia e água, manutenção e compra de produtos de limpeza. Reduzir a taxa condominial pode afastar a inadimplência e melhorar a avaliação da gestão do síndico.
Segundo a Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (Abadi), atualmente, o índice médio de inadimplência em condomínios é de 12%, número maior do que a média registrada antes do período de crise econômica, que era de 5% de inadimplência. O elevado número de inadimplentes prejudica as contas dos condomínios, assim, ao reduzir o valor da taxa condominial é possível estimular o pagamento em dia.
Quais são as despesas do condomínio?
Cerca de 10% do orçamento é direcionado a gastos administrativos, fundo de reserva, pequenos reparos e taxa da administradora. As contas de energia elétrica, água e telefone representam cerca de 20 a 30% dos gastos do condomínio.
As despesas com a folha de pagamentos de funcionários representa o maior gasto em um condomínio. Estima-se que esse valor seja equivalente a 40 ou 50% do total. Serviços de manutenção de elevadores, bombas de água, portões e seguros diversos correspondem a 15% do orçamento.
Assim, o somatório de todos esses custos direciona o valor da taxa condominial que é pago mensalmente.
O que fazer para reduzir a taxa condominial?
Gestão de pessoas
Conforme verificamos acima, os gastos com a folha de pagamentos dos funcionários consome a maior parte do orçamento condominial, logo, é preciso adotar medidas para reduzir os custos. Para economizar com funcionários, demitir nem sempre é a única saída. Os gastos com pagamentos de horas extras podem pesar bastante no orçamento. Em contrapartida, entre permitir que funcionários ultrapassam a jornada de trabalho e acumulem funções, uma nova contratação pode ser mais vantajosa.
Tecnologia
Reduzir a equipe e investir em tecnologia pode proporcionar grande economia aos condomínios. A implantação de portaria remota é uma solução que permite uma economia em cerca de 40% com a redução de gastos com contratações e encargos trabalhistas. Outro sistema que reduz gastos com mão de obra, é a utilização de sistemas de controles de acesso por biometria, que mediante o cadastro das digitais dos moradores, a entrada e saída é controlada.
A utilização de softwares de gestão promove segurança de dados, otimização das atividades e redução de gastos. Existem aplicativos que permitem o agendamento dos espaços, o registro de reclamações no livro de ocorrências, a impressão de boletos e a consulta a documentos digitalmente, portanto, proporcionam economia e praticidade.
Além disso, a contratação de uma administradora de condomínio torna-se dispensável, pois existem sistemas automatizados que realizam diversas atividades que substituem a necessidade de contratar uma administradora tradicional.
Inadimplentes
A inadimplência é um dos maiores problemas da gestão de condomínios, sobretudo quando é uma prática crônica. O síndico precisa agir com urgência para cobrar o pagamento dos inadimplentes e não deixar as contas do condomínio “no vermelho”.
Para equilibrar as contas é válido promover descontos para pagamento antecipado e campanhas para negociar a regularização de dívidas. Com o novo Código de Processo Civil (CPC), o prazo para quitação das dívidas dos inadimplentes foi reduzido. O morador inadimplente está sujeito a responder a processos judiciais e ter bens e contas penhorados. Em síntese, reduzir ou mesmo zerar o número de inadimplentes deve ser a meta de qualquer síndico que queira manter as contas organizadas.
Contas de água e energia
Para reduzir a conta de água, contar com hidrômetros individuais é uma medida que auxilia no consumo consciente, e, igualmente, gera economia para todo o condomínio. Ações de reutilização da água e implantação de sistemas de armazenamento da água da chuva, por exemplo, são sustentáveis e impactam na redução da conta mensal.
A instalação de sensores de presença, programação inteligente de elevadores e utilização de lâmpadas LED, por exemplo, são investimentos recuperados em curto e médio prazo, e que representam diminuição do valor a ser pago na conta de energia.
Manutenção
A manutenção preventiva, o conjunto de atividades realizadas para conservar a edificação, é mais econômica para preservar a estrutura física do que realizar obras emergenciais em condomínios. É necessário planejar os serviços de manutenção estrutural e de equipamentos, que precisam passar por diagnósticos e serviços preventivos para evitar gastos maiores posteriormente.
Planejamento
A previsão orçamentária anual é uma boa estratégia para prever os gastos ao longo do ano e identificar possíveis formas de economizar. Afinal, com o planejamento a longo prazo, os síndicos podem avaliar a margem percentual que pode ser aplicada na redução do valor da taxa condominial.
Faça a gestão completa do seu condomínio através do smartphone, tablet e computador! Utilize o APPTOHOME, um sistema completo para gestão, comunicação, segurança e automação do seu condomínio. Faça um teste gratuito aqui!
Como evitar brigas em assembleias de condomínios
Uma simples pesquisa na internet sobre “confusão em condomínio” fornece milhares de resultados. São vários casos de agressões, ameaças e até mortes que ocorreram após brigas em condomínios. A assembleia, principalmente quando é realizada para votações e decisões consensuais, é um dos momentos em que mais acontecem conflitos.
Recentemente, teve repercussão nacional a confusão generalizada que se transformou a assembleia do condomínio Projeto Bandeirante, localizado no estado de São Paulo. Cerca de 600 pessoas estavam presentes na assembleia. A reunião tinha como pautas a eleição do novo síndico e conselho consultivo de moradores, a prestação de contas referente ao ano de 2019 e a previsão orçamentária para 2020. Cerca de 12 mil pessoas moram no condomínio, que possui 27 torres e 2.826 apartamentos.
A confusão iniciou após uma comissão de moradores verificar inconsistências em cerca de 500 procurações apresentadas pelo síndico durante a eleição no condomínio. Após ser questionado sobre a legalidade da documentação apresentada, o síndico determinou o cancelamento da assembleia e o recolhimento de todas as procurações. Imagens do momento da confusão mostram um grupo de pessoas escondendo e rasgando as procurações e outro grupo tentando guardá-las.
PL 6291/2019
A utilização de procurações durante a eleição foi a motivação para a briga no condomínio paulista, porém, um Projeto de Lei pretende coibir ilegalidades, como a que, supostamente, ocorreu no condomínio Projeto Bandeirante. De autoria do deputado Professor Israel Batista (PV-DF), o Projeto de Lei 6291/2019 proíbe a utilização de procurações para eleição de síndico de condomínio, bem como para votações em associações e cooperativas.
Segundo o autor do PL, a prática do voto por procuração impede a concretização da vontade da maioria. “A prática deslegitima os processos eleitorais, o senso de participação comunitária e perpetua no poder grupos que, por algum motivo, tenham esses papéis em mãos”, disse o deputado Israel Batista. O Projeto tramita em caráter conclusivo e aguarda análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados.
PL 548/2019
Um outro Projeto de Lei que, conforme acreditam especialistas e juristas da área condominial, irá ampliar a participação e melhorar a relação entre moradores, síndicos e administradoras de condomínios é o Projeto de Lei 548/2019.
O PL altera o Código Civil (2002), para permitir a votação por meio eletrônico ou por outra forma de coleta individualizada do voto dos condôminos ausentes à assembleia de condomínio, quando a lei exigir quorum especial para a deliberação da matéria.
O projeto será analisado em caráter conclusivo pela CCJC da Câmara dos Deputados. É possível opinar sobre o PL 548 através da enquete disponível no site da Câmara dos Deputados.
O que pode acontecer com pessoas envolvidas em confusões em condomínios?
Os condomínios possuem suas próprias regras, conforme definido em convenção condominial, porém, essas regras precisam estar de acordo com a legislação do país. Além de agressões físicas, manifestações racistas, homofóbicas, calúnia e difamação estão tipificadas como crimes no código penal brasileiro e podem suscitar processos judiciais. Assim, diante de situações de brigas e agressões no ambiente condominial, os agressores podem ser penalizados com multas, indenizações por danos morais e perda do direito de residência.
Para que o agressor seja punido conforme as regras previstas na convenção do condomínio, o morador agredido precisa registrar o fato no livro de ocorrências do condomínio. A agressão precisa ser registrada em delegacia e o morador vítima precisa reunir provas materiais e testemunhais, que são fundamentais para respaldar uma provável ação judicial.
As assembleias de condomínios são momentos que precisam de planejamento e organização responsável, para evitar que embates ocorram. Afinal, ninguém quer perder tempo e transformar as reuniões do condomínio em verdadeiros “barracos”, não é?
A receita é utilizar algumas técnicas capazes de amenizar conflitos nas assembleias em condomínios. Vamos às dicas!
#1 É preciso respeitar a pauta previamente definida para a assembleia. O presidente da mesa deve atuar como mediador durante a condução dos temas a serem discutidos e não permitir que assuntos novos sejam debatidos.
#2 Quando temas polêmicos forem pauta, o ideal é conversar com os moradores antes da reunião, para que eles já comecem a pensar sobre o assunto, com calma, antes de tomar alguma decisão.
#3 Temas polêmicos e com tendência a causar divergência devem ser discutidos antecipadamente, para que o presidente da mesa ou síndico consigam interferir no andamento do debate.
#4 O síndico precisa ser o mais objetivo possível, para evitar o surgimento de discussões.
#5 É essencial estabelecer e cumprir o cronograma definido para a reunião. Horário de início, tempo para tratar os assuntos em pauta e horário final devem ser respeitados rigorosamente, para não permitir o surgimento de discussões longas.
#6 O síndico ocupa um papel de liderança, dessa forma, a sua atitude é capaz de influenciar o comportamento do demais presentes. O síndico precisa ouvir aos questionamentos e mediar o debate, da mesma forma, todos os outros participantes também precisam saber ouvir e respeitar a opinião dos outros.
#7 Todos os acontecimentos, deliberações e até mesmo eventuais conflitos da assembleia devem ser registrados em ata. Porém, o documento não deve ser utilizado para constranger ou expor condôminos.
#8 Caso o síndico verifique que há algum conflito prévio entre vizinhos ou alguma discussão surja durante a assembleia, o síndico deve intervir na situação e conversar com os envolvidos, posteriormente, após a reunião. Dessa forma, o síndico está auxiliando na resolução do conflito e evitando que novas discussões ocorram nas próximas assembleias.
Casa ou apartamento: qual imóvel escolher?
Na hora de comprar um imóvel, escolher entre casa ou apartamento é uma tarefa complicada, afinal, além de escolher uma nova residência, a compra de um imóvel é um investimento. São muitas as variáveis a serem consideradas ao optar pela compra de um ou outro imóvel. Espaço, segurança, barulho e convívio com vizinhos são alguns dos pontos que pesam no momento da decisão. Vejamos a seguir algumas vantagens e desvantagens ao comprar casa ou apartamento.
Casa
Vantagens
Geralmente, as casas possuem maior espaço físico e, por consequência, é possível fazer reformas para, por exemplo, construir um quarto extra, aumentar a cozinha ou criar uma horta no jardim.
Para quem gosta de criar animais de estimação, as casas são opções mais confortáveis para os animais, que podem ficar soltos no quintal, ao contrário do espaço limitado dos apartamentos e a liberdade cronometrada ao tempo que o tutor possui disponibilidade para passear com o pet.
A privacidade é, sem dúvidas, uma das maiores vantagens ao residir em casas. O convívio com os vizinhos é limitado ao exterior dos imóveis. Nos condomínios que possuem muitos apartamentos, uma discussão pode ser “acompanhada em tempo real” pelos vizinhos. Já nas casas, os muros protegem os moradores dos olhares curiosos dos vizinhos.
Quem mora em casa cria suas próprias regras, contudo, também precisa respeitar ao sossego dos vizinhos. Nos condomínios, é preciso seguir regras de convivência para manter o ambiente funcional para a coletividade de moradores. Dessa forma, festas não podem ocorrer em qualquer horário, som alto pode incomodar, o carro precisa ser estacionado corretamente e alguns animais de estimação podem ser proibidos. Porém, quem mora em casa possui mais liberdade para, por exemplo, fazer festas nos fins de semana, ouvir música até mais tarde, deixar o carro parado na frente do portão e criar dois cachorros de grande porte.
Não há obrigação de pagar uma taxa condominial mensal. Em condomínios que possuem ampla estrutura de lazer e muitos funcionários, essa taxa costuma ser alta. A taxa condominial é importante para arcar com custos de manutenção e reparos, que precisam ser frequentes para manter a boa conservação da estrutura predial. Ao morar em casa, não há a necessidade de pagar um valor fixo mensal, assim, o morador só irá gastar com reparos quando estes surgirem.
Desvantagens
A menor sensação de segurança é a principal desvantagem ao optar por morar em casas. São imóveis mais vulneráveis porque são isoladas e, na maioria das vezes, a casa se torna um alvo fácil à invasão quando os moradores saem. A maioria dos condomínios contam com portaria e sistemas de segurança com câmeras de monitoramento, cerca elétrica e controle de acesso. O que para pessoas que viajam muito ou passam muito tempo fora, torna o condomínio a opção mais segura. Em casas, o proprietário terá que arcar com um custo maior para instalar equipamentos de segurança, além de ser necessário erguer muros altos para tornar o imóvel menos suscetível a ações de criminosos.
A economia com a taxa condominial pode não ser vantajosa diante de gastos com manutenção e obras, que serão responsabilidade inteiramente do dono do imóvel. Alguns proprietários de casas não realizam serviços de manutenção preventiva, o que pode proporcionar o surgimentos de problemas mais sérios e, consequentemente, mais caros. Em condomínios, o custo de obras emergenciais e reparos rotineiros é debitado das contas do condomínio ou acontece o rateio das despesas entre todos os condôminos.
Apartamento
Vantagens
Com todo o sistema de segurança em funcionamento e a portaria com vigilância 24 horas, o acesso de pessoas ao interior do condomínio é supervisionado, dessa forma, estranhos e vendedores não irão acessar às residências para incomodar os moradores. Ações de criminosos também podem ser impedidas graças a todos os dispositivos de segurança instalados no local. Por esses motivos, morar em condomínio é considerado mais seguro.
Outra facilidade dos condomínios, é a oferta de diversos espaços e estruturas de lazer como, academia, piscina, quadra, salão de festas, área gourmet, parquinho e espaço pet. Com a disponibilização dessa estrutura, os moradores ganham tempo e qualidade de vida.
Para famílias com filhos pequenos, os condomínios são seguros e favorecem a interação social, pois, enquanto as crianças brincam no parquinho ou na piscina, os pais sabem que elas estão seguras no interior do condomínio e sob supervisão.
A limpeza em apartamentos é mais fácil de ser realizada, visto que os moradores precisam limpar apenas os cômodos internos. O que é prático para pessoas que não possuem muito tempo disponível para dedicar às tarefas domésticas.
O morador não precisa se preocupar com a manutenção do imóvel, afinal, todos os serviços externos ao apartamento serão realizados por funcionários do condomínio ou técnicos terceirizados. A taxa condominial assegura ao proprietário do imóvel a “tranquilidade” para não lidar, diretamente, com a resolução de problemas de infraestrutura e manutenção. A mensalidade condominial assegura ao morador a utilização dos espaços de lazer, assim, o proprietário não terá gastos extras com academia e sauna, por exemplo.
Desvantagens
Apesar da taxa condominial trazer várias vantagens embutidas como custos com manutenção, pagamento de funcionários, operação do sistema de segurança e a utilização de espaços de lazer, o valor é uma obrigação mensal que pode pesar no bolso, e caso não seja paga, o morador ficará inadimplente e sujeito a cobranças.
Por ser uma moradia compartilhada, os condomínios oferecem menos privacidade e autonomia aos moradores. Como as residências são próximas, é possível que barulhos dos vizinhos do andar superior ou dos apartamentos ao lado incomodem. Música alta, cachorro latindo, mudança dos móveis de lugar são alguns exemplos de situações rotineiras que podem ser motivo de estresse com vizinhos.
Por fim, além da taxa condominial, o condomínio possui regras que precisam ser seguidas por todos os moradores. Acordos como a convenção de condomínio e regimento interno estabelecem as regras de convivência. Por dispor de ambientes que são coletivamente utilizados, as regras do condomínio são essenciais para garantir a preservação e o uso racional dos espaços. Assim, o morador que não utilizar os espaços de forma correta ou apresentar comportamento inadequado pode sofrer punição pecuniária ou responder judicialmente.
E agora, qual imóvel escolher?
Casa ou apartamento? Primeiramente, é preciso levar em consideração o custo-benefício do imóvel a médio e longo prazo. Para quem está iniciando uma vida independente ou começando uma família, o apartamento é uma boa opção, enquanto que para famílias grandes, a casa é excelente por proporcionar espaço e possibilidade para reformas futuras no imóvel.
Aliás, para aqueles que desejam combinar a liberdade de morar em uma casa com a comodidade e segurança dos apartamentos, casas em condomínios fechados são opções atrativas.
Seja apartamento ou casa, a escolha de um imóvel deve ser feita com calma, pois é um investimento no patrimônio familiar. Além do valor do imóvel, as vantagens e desvantagens devem ser analisadas em conjunto ao perfil familiar, para que a melhor escolha seja tomada.
Moradores, síndicos e portaria conectados através do aplicativo do condomínio. O APPTOHOME é um sistema completo para gestão, comunicação, segurança e automação do seu condomínio. Faça um teste gratuito aqui!
Cuidados com elevador em condomínios
Quando o assunto é locomoção, o elevador é apontado como o meio de transporte mais seguro do mundo. O elevador proporciona autonomia para pessoas com mobilidade reduzida e comodidade em deslocamentos verticais. Porém, como todos equipamentos estão sujeitos a panes, acidentes também podem acontecer. Empresas de manutenção e síndicos podem ser responsabilizados judicialmente por acidentes com elevadores de condomínios. Para garantir a segurança, a manutenção frequente dos elevadores é imprescindível.
Na noite da segunda-feira (30/12/19), o elevador de serviço do edifício Tiffany, que está localizado em Santos, no litoral de São Paulo, despencou do 9° andar. Quatro pessoas de uma mesma família estavam na cabine do elevador e morreram no acidente. Os elevadores do edifício Tiffany estavam em operação desde 1998.
A empresa Elevadores Villarta emitiu laudo técnico no dia primeiro de dezembro de 2019, que atestou que os equipamentos estavam em boas condições de funcionamento. Além disso, no dia 23 do mesmo mês, a empresa emitiu relatório trimestral obrigatório de regularidade, que comprovou que os elevadores passaram por manutenção preventiva e avaliação que liberaram os equipamentos para uso.
No caso do elevador do edifício de Santos, que estava com manutenção e laudo técnico em dia, o que será que pode ter provocado o acidente? Especialistas apontam que, possivelmente, ocorreu falha no mecanismo de acionamento das travas de segurança, que não funcionaram no momento da queda. Após os resultados periciais é que saberemos o que aconteceu, se as peças apresentavam desgaste por excesso de uso, se estavam com defeito de fabricação e se a manutenção preventiva foi realizada de maneira imprudente.
Manutenção em elevadores
Quando um elevador apresenta desnível nas paradas, ruídos estranhos, as portas não fecham, os botões não funcionam ou o elevador para de funcionar, é preciso entrar imediatamente em contato com a equipe técnica que irá realizar a manutenção emergencial para resolver o problema. Essa é a manutenção corretiva, a mais comum nos condomínios, pois é realizada para solucionar alguma situação de emergência.
Quando se trata de segurança, o ideal é prevenir. A manutenção preventiva realizada em elevadores é a manutenção que é realizada periodicamente, com o objetivo de antecipar o surgimento de problemas e minimizar gastos emergenciais futuros. A manutenção preventiva evita a degradação, portanto, contribui para aumentar a vida útil. É realizada sem que existam defeitos evidentes no elevador, para assegurar o bom desempenho do equipamento no decorrer do tempo.
Assim, qualquer reparo ou manutenção devem ser realizados apenas por empresas capacitadas. Para garantir o bom funcionamento dos elevadores, além das manutenções preventiva e corretiva, em contrapartida, é preciso que os usuários também tenham cuidados básicos ao utilizar tais equipamentos.
Dicas para manter a segurança no uso do elevador:
#1 Cuidado com as portas
A porta é um item que demanda bastante atenção. Primeiramente, as pessoas não podem forçar a abertura ou utilizar objetos para impedir o fechamento da porta. As portas apresentam um sensor que detecta quando o elevador está no andar, e, automaticamente as portas abrem. Caso o elevador não esteja corretamente alinhado com o andar, a porta não irá abrir, devendo o passageiro aguardar a abertura automática. Em elevadores antigos, que não apresentam portas automáticas, é preciso ter atenção ao abrir a porta e sempre verificar se o elevador está no andar. Além disso, não entrar na cabine do elevador quando a luz estiver apagada.
#2 Utilizar os botões de forma adequada
O que crianças que se divertem ao apertar vários botões do elevador e adultos apressados que apertam o mesmo botão várias vezes têm em comum? Ambos podem contribuir para o desgaste do equipamento, além de promover gasto desnecessário de energia elétrica. Assim, os botões do elevador devem ser usados de forma adequada. Do mesmo modo, se o prédio possuir mais de um elevador, é necessário chamar apenas um por vez.
#3 Limite de peso
É preciso respeitar a capacidade máxima de pessoas/peso, que está informada no interior da cabine. Todo elevador apresenta uma placa obrigatória que informa o número máximo de passageiros e o equivalente em quilos. O excesso de peso é uma das causas de danos ao equipamento, dessa maneira pode colocar em risco a segurança dos passageiros.
#4 Resgate seguro
No procedimento de resgate de pessoas que ficaram presas no elevador, o porteiro ou zelador deve, inicialmente, tranquilizar os passageiros e informá-los que a equipe técnica da empresa de manutenção dos elevadores em breve irá efetuar o resgate de forma segura. Manter a calma enquanto aguarda o resgate é essencial e os passageiros não devem tentar sair do elevador por conta própria.
#5 Não utilizar água na limpeza
A água pode danificar os componentes elétricos e eletrônicos do elevador e comprometer o funcionamento adequado do equipamento. Ou seja, a água pode ser utilizada apenas em um pano úmido para realizar a limpeza do elevador. É preciso cuidado também com infiltrações no poço do elevador, para que não ocorra pane no quadro de comando e no motor. No cotidiano é preciso evitar entrar no elevador com guarda-chuva molhado ou no transporte de recipientes com líquidos. Caso aconteça a entrada de água no elevador, primeiramente a assistência técnica deve ser acionada e a chave geral precisa ser desligada.
#6 Proteger a cabine com revestimento
O elevador é utilizado por pessoas e também para transportar móveis e outros objetos de grande volume. Uma dica interessante para proteger o elevador do desgaste, é instalar revestimentos acolchoados. Com essa proteção instalada, como resultado, evita-se o risco de batidas, arranhões ou quebra dos espelhos.
#7 Transporte de pets
Os tutores precisam ter atenção ao transportar pets em elevadores. Afinal, acidentes graves podem acontecer, como a guia enroscar na porta do elevador e os pets ficarem presos. Para preservar a segurança e manter a boa convivência com os demais condôminos, é válido carregar os animais no colo, quando forem de pequeno porte, ou mantê-los sob controle e próximos ao tutor durante o deslocamento no elevador, quando forem de médio ou grande porte.
Agende o cronograma de serviços de manutenção preventiva no aplicativo do seu condomínio! Utilize o APPTOHOME, um sistema completo para gestão, comunicação, segurança e automação do seu condomínio. Faça um teste gratuito aqui!
Condomínios sustentáveis: consciência ambiental e economia
Investir em sustentabilidade é investir em qualidade de vida, proteção ao meio ambiente e redução de custos. A sustentabilidade é uma prática que vem crescendo em moradias residenciais e comerciais. Engana-se quem pensa que condomínios sustentáveis são importantes apenas para a preservação do meio ambiente, pois associado ao ganho ambiental está a economia nas contas condominiais.
Mas como transformar as ideias “verdes” em práticas cotidianas? O primeiro passo para criar uma cultura de sustentabilidade em condomínios é realizar um trabalho de educação ambiental com moradores e funcionários. Temas como reciclagem, destinação correta dos resíduos, consumo consciente de água e energia devem ser abordados inicialmente para mobilizar a participação dos condôminos.
Em condomínios é natural que nem todos se mobilizem imediatamente em torno das novas ideias. É um processo que requer paciência, porque no começo alguns podem fazer oposição diante das mudanças. Se apenas um grupo de moradores demonstrar interesse já é sinal que o projeto está no caminho certo, nesse caso, a tendência é a participação aumentar no decorrer do tempo. Os síndicos precisam estar abertos ao diálogo, pois ideias novas devem ser sempre bem-vindas.
Dicas sustentáveis para condomínios.
#1 Menos papel
Atualmente, com o uso de meios digitais para a comunicação, é inviável para um condomínio sustentável continuar a gastar papel em excesso, pois além do impacto ambiental, ainda necessita espaço para armazenamento físico. Assim, o uso de plataformas digitais para realizar comunicados e prestação de contas poderá contribuir de forma significativa para a economia de papel.
#2 Automação residencial
É possível unir conforto, segurança e economia de energia elétrica? Com a automação de componentes elétricos e equipamentos eletrodomésticos das residências é possível e vale a pena investir. Em um imóvel automatizado, o morador determina o que irá utilizar e em qual horário, dessa forma, equipamentos são programados para funcionarem na potência adequada conforme a necessidade de uso. Assim, lâmpadas, ar-condicionado, fechaduras, eletrodomésticos e câmeras podem ser controlados remotamente, o que proporciona comodidade, segurança e economia de energia.
A instalação de luzes com sensores de presença nas áreas comuns pode reduzir o consumo de energia elétrica. Em termos práticos, os sensores irão ativar as luzes somente quando detectarem a presença ou movimento de alguém no ambiente, em contrapartida, as luzes ficarão apagadas quando o local estiver vazio.
#3 Energia solar
A instalação de um sistema de geração de energia solar requer um alto investimento, apesar disso, a depender da quantidade de energia demandada pelo imóvel, o retorno do investimento logo irá ser obtido através da economia na conta de energia. E mais, de acordo com o GBC Brasil (Green Building Council), condomínios sustentáveis se valorizam em até 30% no mercado imobiliário.
A energia solar, além de ser econômica, é uma fonte de energia renovável e “limpa”, pois não emite gases poluentes nocivos à saúde, como dióxido de carbono (CO2) e dióxido de enxofre (SO2). O Brasil possui grande potencial para incentivar o uso da energia solar, por possuir extensas áreas de radiação solar.
Existem dois sistemas para a produção de energia elétrica através da energia solar, o fotovoltaico e o heliotérmico. O sistema fotovoltaico não necessita de alta irradiação solar para produzir energia, no entanto, o sistema heliotérmico depende de alta irradiação solar e baixa pluviosidade. Durante o funcionamento de um painel fotovoltaico é atribuída uma economia de até 90% na conta de energia.
Com o objetivo de disseminar a utilização de energia solar, clubes de assinatura para consumo de energia fotovoltaica estão se popularizando no Brasil. Por exemplo, a startup Clube Watt tem como missão permitir a popularização do acesso à energia solar. Por não demandar a instalação de geradores fotovoltaicos nas residências, o clube é uma opção viável para consumidores que não possuem espaço físico ou condições de investir na instalação de usinas de geração individual. Em resumo, com a associação no clube, o sócio aluga a quantidade de cotas de energia necessárias ao seu consumo e os kWh produzidos são descontados na conta de luz emitida pela distribuidora de energia, o que pode gerar uma economia de até 25% na conta de energia elétrica.
#4 Óleo de cozinha
O descarte inadequado do óleo de cozinha pode entupir tubulações, contaminar o solo, a água e o clima. Pesquisas apontam que são feitas em média 4 limpezas anuais nas caixas de gorduras em condomínios com 90 a 100 apartamentos.
Através de um processo chamado reação de saponificação, o óleo de cozinha é reciclado como matéria-prima para a produção de sabão. Atualmente, é comum condomínios fecharem parceria com empresas fabricantes de produtos de limpeza, que realizam a coleta do óleo de cozinha e em troca oferecem diversos produtos de limpeza para o condomínio parceiro.
Dessa forma, a coleta do óleo descartado pelos moradores é uma medida benéfica ao meio ambiente. Por conseguinte, com a destinação adequada do óleo de cozinha, estima-se uma economia de até 75% nos gastos com manutenção e o aumento da vida útil das caixas de gordura.
#5 Água
A água é um recurso limitado, assim, o reuso dos recursos hídricos de forma racional torna-se primordial para o uso consciente entre os moradores. Por exemplo, o sistema de reaproveitamento da água da chuva, do ar-condicionado e da piscina para fins não potáveis, como irrigação de jardins, descargas de vasos sanitários, limpeza de calçadas e lavagem de carros.
Para implementar esse sistema, o ideal é a construção de cisternas, reservatórios que irão armazenar a água a ser reaproveitada. Além disso, algumas medidas simples como varrer as calçadas ao invés de lavá-las, realizar revisões frequentes para evitar o aparecimento de vazamentos e substituir as torneiras tradicionais por modelos que possuem temporizador podem garantir uma significativa economia de água.
#6 Coleta seletiva
O Brasil ocupa o quarto lugar em geração de resíduos, produzindo cerca de 78 milhões de toneladas por ano. China, Estados Unidos e Índia ocupam as três primeiras posições. Diante do crescimento populacional e do aumento do consumo, a separação dos resíduos não pode faltar em condomínios sustentáveis. Órgãos governamentais e cooperativas realizam ações educativas e disponibilizam postos de coleta seletiva em todo o Brasil.
A implantação da coleta seletiva pode ser feita através da coleta porta a porta ou através de um ponto de entrega voluntária (PEVs), que são locais apropriados em que os moradores depositam os resíduos pós-consumo. Os resíduos dividem-se em materiais recicláveis (vidro, metal, papel, plástico e papelão) e não recicláveis (restos de comida, papel higiênico, guardanapo, papel laminado e outros).
#7 Pneus
Considerados como resíduos perigosos por serem constituídos de metais pesados como cádmio e chumbo, os pneus podem ser nocivos ao meio ambiente devido aos fatores de periculosidade que apresentam: inflamabilidade, corrosividade, toxicidade, reatividade e patogenicidade. Pneus reciclados são utilizados como matéria-prima de diversos produtos, desde base para o asfalto de ruas e estradas até como material de solas de sapato, pisos industriais e quadras esportivas.
No artesanato também é possível encontrar soluções criativas que utilizam pneus velhos para a confecção de mesas e puffs. Uma ação interessante para ser desenvolvida em condomínios, é a realização de uma campanha de arrecadação de pneus velhos entre os condôminos. Com a criatividade aliada à união entre os moradores, esses pneus podem ser empregados na construção de um bicicletário para o condomínio.
#8 Horta comunitária
Uma ação sustentável e que, certamente, irá impactar na saúde dos condôminos é a criação de uma horta comunitária. O plantio de alimentos de maneira orgânica resulta na colheita de alimentos frescos e livres das substâncias tóxicas utilizadas em alimentos processados na agricultura tradicional. A horta do condomínio também pode receber adubo feito com restos de cascas de ovos e frutas. Além dos alimentos saudáveis, o cuidado compartilhado da horta amplia a sociabilização entre os moradores.
A preocupação ambiental é essencial na vida contemporânea, e conforme verificamos, ações sustentáveis podem trazer diversos benefícios e economia aos condomínios.
Faça a gestão completa do seu condomínio através do smartphone, tablet e computador! Utilize o APPTOHOME, um sistema completo para gestão, comunicação, segurança e automação do seu condomínio. Faça um teste gratuito aqui!